Português - 2º ano D

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O Poeta dos Escravos

Afirmar que nossa história transcorreu sem violência é uma total inverdade, pois todos nós sabemos o tratamento que foi dado aos nossos negros durante a escravidão. Correntes, tronco, gargalheira, algemas, palmatória, peia, máscara, ferro para marcas figuram em listas de castigos aplicados a escravos e foram classificados como instrumentos de suplício e aviltamento.

Antônio Frederico de Castro Alves, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender as dificuldades dos negros escravizados, pois vivia em um período em que persistiam os castigos físicos, psicológicos e a pena de morte para os escravos.

Castro Alves manifestou toda sua sensibilidade escrevendo versos de protesto contra a situação a que os negros eram submetidos e abraçou logo as idéias abolicionistas, com apenas 16 anos de idade.

Ainda nos primeiros anos da faculdade, começou a receber o reconhecimento público por sua poesia. Aos 21 anos, mostrou toda sua coragem ao recitar, durante uma comemoração cívica, o poema “Navio Negreiro”. A contragosto, os fazendeiros ouviram-no clamar versos que denunciavam os maus tratos aos quais os negros eram submetidos, e o poeta chegou a desafiar seus leitores a acompanhá-lo em uma visita à senzala, comovendo corações e despertando consciência numa sociedade hipócrita e burguesa.
A poesia, que até então expressava o sentimentalismo excessivo, torna-se, com Castro Alves, o instrumento de uma causa social. Por esse motivo, o projeto literário da terceira geração romântica é denunciar as injustiças sociais.

Um dos poemas que representa o desejo de liberdade dos escravos e as considerações de Castro Alves com relação aos mesmos é o Vozes d’África:

Vozes d'África

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...
Qual Prometeu tu me amarraste um dia
Do deserto na rubra penedia
-Infinito: galé! ...
Por abutre - me deste o sol candente,
E a terra de Suez - foi a corrente
Que me ligaste ao pé...
O cavalo estafado do Beduíno
Sob a vergasta tomba ressupino
E morre no areal
Minha garupa sangra, a dor poreja,
Quando o chicote do simoun dardeja
O teu braço eternal.
Minhas irmãs são belas, são ditosas...
Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
Dos haréns do Sultão,...

(Trecho retirado do livro – Os Escravos – pág. 201e 202).


Grupo: Lorena, Flávia, Caroline, Eduardo, Ana Paula.

Biologia - 2º ano D

Quinta dos Cristais: trilha diversificada

O Parque Ecopedagógico Quinta dos Cristais é um lugar onde se podem encontrar diversos recursos naturais, fontes de pesquisa ou entretenimento, para pessoas que querem sair um pouco da rotina da cidade grande. O que podemos encontrar, ao percorrer as trilhas no meio da mata? Há fauna e flora diversificada; a vegetação vai de densa até arbustos e herbáceas.

Tabebuia Vellosoi

Na entrada da trilha, há um lago que abriga alguns patos domésticos, (reino Animalia: filo Chordata). Durante a caminhada pela trilha, podemos perceber que, na parte mais baixa do parque ecológico, o ambiente é úmido e há muita sombra, por causa das árvores mais altas que reduzem a incidência solar.

Annona Crassiflora

Nessa parte do caminho, encontramos o “pau-jacaré” que pertence à família das leguminosas (Piptadenia gonoachantha), é nativa da Argentina e do Brasil, pode atingir 30 metros de altura e ocorre em todo o Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Sua casca contém tanino (composto tóxico) e seu nome popular deve-se ao caule, que parece com um jacaré. A casuarina, que pertence à família das casuarináceas (Casuarina equisetifolia), é caracterizada pelos ramos verdes. É nativa da Índia até a Austrália. Pode chegar a 35 metros de altura e sua madeira, de cerne vermelho, é própria para marcenaria.

Machaerium Villosum

Mais adiante, a altitude aumenta, e a vegetação começa a ter um porte menor que a vegetação no início da trilha. Agora, temos o jaborandi (Othonia corcovadensis), que pertence à família das Piperáceas. Suas folhas exercem um efeito anestésico ao serem mastigadas. A camboatã-de-folha-pequena pertence à família das Sapindáceas. Sua madeira é resistente ao empenamento e é empregada na marcenaria e na carpintaria. O ipê-cascudo (Tabebuia vellosoi) pertence à família das Bignoniáceas, pode atingir até 15 m de altura e floresce de julho a outubro. Sua madeira é utilizada para construir pontes, postes, carrocerias e tonéis.

Casuarina Equisetifolia

A temperatura diminui à medida que subimos a trilha, e podemos ver uma vegetação de árvores baixas com cascas grossas, e um tapete de gramíneas. Esse tipo de vegetação é o cerrado, em que as plantas contêm essas adaptações, que garantem a sobrevivência contra a seca, os incêndios e os insetos. A Piúna (do tupi pi’una: pele negra) é utilizada para se extrair corante; o ipê-amarelo (Tabebuia serratifolia) é extremamente duro e é utilizado em obras por resistir às intempéries; o araticum (Annona crassiflora) pertence à família das Anonáceas e possui frutos pequenos; o jacarandá (Machaerium villosum) pertence à família das leguminosas e possui flores pequeninas; o pau-pombo (Tapirira guianensis) possui uma casca que contém tanino e é macia; a marmelada-de-cachorro (Thieliodoxa lanceolata) contém frutos comestíveis e carnosos.

Na parte mais elevada da trilha, encontramos apenas uma vegetação rasteira com pouquíssimas árvores e arbustos. O sol chega a ser insuportável e o ambiente bastante seco.

Grupo:
Ludmila, Juliana, Camila A., Amanda, André, Matheus.

Filosofia - 2º ano D

Desenvolvimento (IN) sustentável

“... a Grã-Bretanha precisou de metade
dos recursos do planeta para alcançar
sua prosperidade; quantos planetas não seriam
necessários para que um país como a Índia
alcançasse esse patamar?”
Mahatma Gandhi

Hoje muito se fala em desenvolvimento sustentável, mas poucos sabem o que isso realmente significa. A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável surgiu na Comissão sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas: “desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações”. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
A cada dia que passa vemos a crescente devastação da natureza ao nosso redor e seus vários sinais de esgotamento. Hoje vivemos em uma crise: nós mesmos não sabemos por que agredimos tanto o planeta e o próximo. A maioria das pessoas perdeu a noção do que é verdadeiramente importante, que é cuidar do planeta e de nós mesmos. E elas também se esquecem de que uma ação leva a outra: se preservarmos a natureza e usarmos de forma consciente os recursos naturais, estaremos garantindo isso tanto para os nossos descendentes quanto para nós. Portanto, precisamos de uma mudança que aconteça de dentro para fora, uma mudança de comportamento, ou seja, temos de assumir uma posição mais altruísta, interessando-nos também pelos problemas do próximo, seja ele um ser humano ou o meio ambiente. Junto a tudo isso ainda há o medo de não dar tempo de nos redimirmos e conseguirmos alterar esse quadro.

A primeira coisa que temos que fazer é reconhecer que os recursos naturais são finitos e a segunda coisa é entender que desenvolvimento econômico não precisa ser acompanhado por tanta agressão ao meio ambiente. Outro aspecto a ser esclarecido é a diferença entre desenvolvimento e crescimento: desenvolvimento significa avanço potencial e gradual para um melhor estado econômico e humano, enquanto crescimento leva em conta apenas a evolução econômica, deixando de lado quem ganha ou perde com ele. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos dependem não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

A sociedade capitalista em que vivemos hoje contribui para essa posição egoísta que assumimos: ela supervaloriza o indivíduo, a competição, e não a sociedade, em que sempre se encontra o indivíduo. Precisamos estimular algo denominado “ética planetária”, ou seja, uma preocupação com o outro, seja ele quem for. Nas palavras do escritor Leonardo Boff: “... O outro (nesse caso, a natureza) representa uma proposta que reclama uma resposta. Deste confronto entre proposta e resposta surge a responsabilidade. Ao assumir minha responsabilidade ou demitir-me dela, faço de mim um ser ético. Dou-me conta da conseqüência de meus atos. Eles podem ser bons ou ruins para o outro e para mim.”

Para conseguirmos harmonizar nossa relação com a natureza, temos de assumir uma responsabilidade e resgatar um conceito básico: o cuidar. É com cuidado que fazemos as coisas durarem mais tempo, é com cuidado que não ofendemos e destruímos, é com cuidado que aniquilamos a desconfiança e conseguimos tranqüilidade. “Onde há cuidado, não há violência.”

Um grande movimento de conscientização deveria ser feito em nível mundial, para a preservação do meio ambiente, para o esclarecimento de possíveis dúvidas da população em geral a respeito do quadro atual da natureza, apresentando-se medidas simples, que podem ser adotadas no dia-a-dia para ajudar nessa luta em favor do meio ambiente. Poderia haver também maior apoio a projetos de reciclagem e reutilização de materiais.

Apesar de já existirem movimentos e projetos como esses, eles ainda não são muito divulgados. A implantação de políticas públicas relacionadas com educação ambiental em escolas e comunidades carentes, com distribuição de folhetos informativos e apresentação de palestras, também é uma proposta interessante.

Podemos observar que essa mudança toda depende apenas da nossa real disposição e do resgate de conceitos simples e cotidianos como o cuidado, a solidariedade e a cooperação, que, além de serem aplicados nas nossas relações sociais, se voltarão para a natureza. A partir dessa mudança de mentalidade, que foca o futuro ao invés do presente, teremos um novo homem, preocupado agora com o futuro comum, tanto de seus semelhantes quanto de sua morada maior: a Terra.

Grupo: Raphael, Thaís, Rodrigo H., Marcos, Laís.

Matemática - 2º ano D

Aplicando a matemática em nosso espaço

Desde a época da Grécia antiga, as técnicas de construção das pirâmides têm sido objeto de grandes discussões. Poucos textos egípcios sobreviveram ao tempo e o conhecimento que possuímos sobre os métodos utilizados naquela época é proporcionado pelas descobertas arqueológicas.
A construção de uma pirâmide envolvia várias etapas, incluindo o nivelamento do terreno, o alinhamento da base da pirâmide com os pontos cardeais, o corte dos blocos de pedra e o empilhamento dos blocos. O alinhamento da pirâmide e o mecanismo utilizado para elevar os pesados blocos de pedra são as fases consideradas mais misteriosas.
O alinhamento de uma construção em relação aos pontos cardeais ou a astros celestes não é nenhuma novidade quando falamos de estruturas antigas. Conhecimentos básicos de astronomia eram comuns a vários povos antigos, em vista de sua utilidade na agricultura ou conotações religiosas. Vários métodos são conhecidos para determinar a direção do norte a partir dos astros, e os egípcios o faziam com um erro de menos de meio grau. Provavelmente os egípcios determinavam a direção do norte geográfico a partir do movimento das estrelas ou do Sol. Escolhiam uma estrela conveniente, marcavam as direções no horizonte em que ela nasce e se põe e determinavam o ponto médio entre elas. Outra opção que eles utilizavam era basear-se em uma estrela polar, que, por estar exatamente sobre o pólo, permanece fixa enquanto a Terra gira. A partir da direção de referência, alinhada com o norte, a base quadrada da pirâmide era então montada usando-se novamente técnicas simples para a construção de linhas perpendiculares.

As pirâmides eram, em sua maior parte, construídas de blocos de calcário retirados de pedreiras. Os blocos eram transportados em trenós puxados por animais, em cima de "pistas" cobertas com barro para diminuir o atrito. Não se sabe ao certo como os blocos eram posicionados de acordo com as estruturas da pirâmide, mas o mais provável é que inúmeras variantes tenham sido empregadas, de acordo com os problemas particulares de cada construção. Acredita-se que dispositivos mecânicos (alavancas, roldanas) eram usados para levantar os blocos, em conjunto com andaimes de madeira, e outra hipótese é de que grandes rampas teriam sido utilizadas, ao longo das quais os blocos seriam puxados.
Atualmente, acredita-se que combinações dos dois métodos tenham sido utilizadas, variando de acordo com a pirâmide em questão. Sabe-se que as rampas realmente eram empregadas, já que restos dessas estruturas foram encontrados em vários locais. Os indícios encontrados mostram também que diferentes estilos de rampas eram usados, de acordo com a necessidade. As maiores pirâmides construídas foram as de Giza, erguidas por volta do ano de 2550 a.C. A maior delas é a pirâmide do faraó Khufu (Quéops), conhecida como a Grande Pirâmide, com altura de aproximadamente 146,6 metros, e comprimento lateral da base de aproximadamente 230 metros. Cerca de 2.300.000 blocos de pedra foram empregados na sua construção. O interior da pirâmide de Khufu (Quéops) possui uma impressionante rede de passagens, galerias e câmaras secretas. As outras duas são: a pirâmide de Quéfren e de Miquerinos.

Em nossa visita ao Parque Ecológico Quinta dos Cristais, observamos uma estrutura metálica semelhante à pirâmide de Quéops. Tal pirâmide possui medidas proporcionais às medidas da Grande Pirâmide e a razão de proporcionalidade entre elas é 10, ou seja, a Pirâmide de Quéops é 10 vezes maior que a estrutura metálica da Quinta dos Cristais, que possui aproximadamente 14,6metros de altura e 30 metros de comprimento lateral da base. Assim como na pirâmide de Quéops, acredita-se que essa estrutura metálica possui uma grande concentração de energia, e devido a isso, muitas pessoas utilizam esse espaço para meditarem e receberem energia.

Concluímos, então, que este trabalho serviu para que ampliássemos nosso conhecimento em relação a construções antigas, explorando conceitos matemáticos e, através da visita ao Parque Ecológico Quinta dos Cristais, foi possível aplicar parte do que aprendemos em sala de aula, em nosso cotidiano.

Saiba mais

O que é o Pi, e como ele pode ser encontrado na Pirâmide?
O Pi em si não é uma construção misteriosa ou mesmo mágica.
O Pi é simplesmente o valor pelo qual você tem que multiplicar o diâmetro de um círculo para obter sua circunferência. O Pi é um número irracional com decimais indefinidos, e só pode ser calculado a mais de dois decimais se você tiver bastante conhecimento teórico sobre geometria, e isso os antigos egípcios nunca tiveram. É impossível conseguir com qualquer roda um resultado mais preciso para o Pi do que "3,14 +/- 0,05"; assim, um valor mais preciso encontrado nas dimensões de um monumento deve ser a prova irrefutável de alguma participação mais elevada. A pirâmide de Quéops tem uma base com 230,38m de comprimento, e uma altura de 146,6m. Se você pegar duas vezes o comprimento da base e dividir pela altura, chega a um valor de "3.14297...". Não muito bom, mas melhor do que os antigos egípcios jamais poderiam ter estimado.

Grupo: Larissa, Laura, Natália F., Rodrigo R., Vinícius F.

Química - 2º ano D

Quadrilátero Ferrífero:
Mineração de ouro e ferro


Localização e importância


O Quadrilátero Ferrífero é uma região do estado brasileiro de Minas Gerais, localizada poucos quilômetros a leste da capital, Belo Horizonte. É a região mais rica do estado, com uma economia diversificada e bastante industrializada (voltada para o setor de extração mineral). Foi importante pólo aurífero na época do ciclo do ouro. É composto pelos municípios de Mariana, Itabira, Rio Piracicaba, Congonhas do Campo, Casa Branca e Itaúna.

Ocorrências minerais

O Quadrilátero Ferrífero se estende por uma área de aproximadamente 7.000 km2, na porção central do Estado de Minas Gerais, e representa uma região geologicamente importante do território brasileiro, devido a suas riquezas minerais, principalmente ouro, ferro e manganês. Apesar da grande variedade, deve-se lembrar que o Ferro ocupa a posição de destaque.
A seguir, encontra-se uma relação com os mais importantes produtos minerais encontrados na região, suas características e uso:
• Minério/Mineral: Ferro / Magnesita, Itabirita, Hematita, Siderita, Limonita.
Características: É um metal maleável, tenaz, de coloração cinza-prateada, que apresenta propriedades magnéticas.
Utilização: automóveis, barcos e componentes estruturais de edifícios. Produção de aço.
• Minério/Mineral: Manganês / Pirolusita
Características: O manganês é um metal de coloração branco-cinzenta. É um metal duro e muito frágil, refratário e facilmente oxidável.
Utilização: em ligas, principalmente nas de aço, e, também, na produção de pilhas.
• Minério/Mineral: Quartzo
Características: É um dos minerais mais comuns do mundo, existem várias designações diferentes.
Utilização: Fabricação de vidro, esmalte, saponáceos, dentifrícios, abrasivos, lixas, fibras ópticas e etc.
• Minério/Mineral: Ouro
Características: É um metal brilhante, amarelo, pesado, maleável, dúctil.
Utilização: de forma generalizada, em joalherias, indústria e eletrônica, e também como reserva de valor.
OBS: Mineral é um corpo natural sólido e cristalino formado pelo resultado da interação de processos físico-químicos em ambientes geológicos. Cada mineral é classificado e denominado não apenas com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem.
Minério é um mineral cujo componente metálico é economicamente rentável, o que justifica sua prospecção e exploração industrial.

Mineração: passado e presente

A região das minas já vinha sendo explorada desde o século XVII, período de pós-descoberta do Ouro. Com a sua decadência, no fim do século XVIII, a região ficou estagnada. No fim do século XIX, com a fundação de Belo Horizonte, houve um novo surto de povoamento.
Mediante o grande impacto ambiental causado pelas atividades de extração mineral (tanto do passado quanto do presente), os distritos do Quadrilátero Ferrífero adotam algumas medidas para não prejudicar o meio ambiente, como, por exemplo, depositando novamente o solo estéril em minerais em diferentes locais, reutilizando a água gasta, impedindo a contaminação química do solo e da água, o acúmulo de resíduos químicos no solo e outros.
Como o local é utilizado desde o século XVII na extração desses minérios, carrega uma triste lembrança das pessoas que antigamente passaram pela região. A água, o solo e as plantas já estão desde esse período contaminados por metais pesados, como conseqüência da atividade mineradora precária utilizada no passado. Hoje, o local é inspecionado por órgãos ambientais que, por conhecerem a importância da extração e os riscos da mesma, monitoram todas as atividades ali exercidas tentando impedir, ao máximo, mais contaminações na região.

A Quinta dos Cristais

Situado no Quadrilátero Ferrífero, o Parque Ecopedagógico Quinta dos Cristais destaca-se por reunir grande quantidade de minerais típicos dessa região. Sua área de mais de um milhão e quinhentos mil metros quadrados inclui cascatas, riachos, lagos, mirantes, vestígios da atividade realizada na região durante o Ciclo do Ouro, coleções de antigüidades.
A proximidade do Parque Quinta dos Cristais com o centro histórico de Sabará, que conserva um dos mais importantes acervos do Brasil Colonial, possibilita a organização de roteiros que incluem a prática dos turismos histórico e ecológico. Além disso, os vestígios do período áureo da mineração, existentes em sua área e adjacências, permitem que os visitantes tenham uma idéia prática de aspectos peculiares dessa importantíssima etapa da História de Minas Gerais.
Retomando a questão das ocorrências do Quadrilátero Ferrífero, é interessante apontar que, além do Ouro, também podem ser encontrados no parque o minério de ferro e o Quartzo (Quartzo leitoso e Quartzo cristalino).
Ocorrências minerais ilustradas:

Pepita de ouro.

Quartzo leitoso.

Quartzo cristalino.

Grupo: Amanda Cristina, André Juliano, Camila Aguiar, Juliana Rodrigues, Ludmilla Bueno, Matheus Franco.

Geografia - 2º ano D

Minas Gerais: Quem te conhece não esquece jamais!
A ação das mineradoras na cidade de Sabará

Sabará faz parte do Quadrilátero Ferrífero, que possui uma alta concentração de minérios, como ouro, ferro e manganês.

A degradação do ambiente provocada pela mineração se caracteriza, em geral, por focos de erosão, assoreamento de cursos d 'água, degradação da paisagem, poluição do ar e das águas.
As matas ciliares têm como objetivo proteger os rios da poluição, porém, com a ocupação das encostas, essa vegetação é destruída, o que causa o assoreamento.
Já a desertificação tem a sua origem na degradação do solo, que resulta na esterilidade, o que dificulta a absorção de água.

Ao observarmos as imagens (1) e (2), concluímos que a paisagem da região se modificou, de forma que houve uma redução do curso fluvial e da vegetação, além da exagerada poluição.

Antigamente, as mineradoras não eram fiscalizadas, por isso o solo, as plantas e a água dessa região foram contaminados por esses metais.

Mas, com o passar do tempo e à medida que a conscientização foi aumentando, foram criados órgãos que inspecionam as empresas, impedindo que haja a degradação ambiental. Dentre as medidas tomadas, também podemos citar a reutilização da água gasta no processo e o depósito de solo estéril no local mais adequado, de modo que ele possa ser reutilizado.

A cidade de Sabará teve o seu povoamento iniciado na época das bandeiras, que tinham como objetivo encontrar ouro e, desde então, começou a extração do minério.

O estado de Minas Gerais sofreu muito com a ação do homem e com a erosão do solo. Esses dois fatores favoreceram a formação de uma paisagem repleta de morros arredondados, que são denominados de mares de morros. Outro aspecto dessa região são os planaltos e chapadas, como, por exemplo, as serras que compõem o Quadrilátero Ferrífero, que são: do Curral, do Caraça, do Itabirito, do Mascate, da Piedade e de Ouro Branco.

As paisagens sofrem modificações com o tempo, uma vez que há ação antrópica e da própria natureza, e essas transformações são chamadas de acidentes geográficos.

Na região de Sabará, encontramos algumas alterações no ambiente, como, por exemplo, as barras, que são o acúmulo de materiais no leito dos rios.
Podemos concluir que é necessário que haja uma conscientização, para que a paisagem e os recursos minerais não só de Minas Gerais, mas de todo o país, sejam preservados, de tal forma que as gerações futuras também possam contemplar as belezas naturais.

Grupo: Camila Henrique, Érika Diniz, Gabriela Araújo, Hannah Cardoso.

Educação Física - 2º ano D

Exercitando-se

O exercício aeróbico, a zona alvo e alterações no desempenho provocadas pela atividade física

Caminhar, nadar, pedalar, patinar, dançar, remexer e correr a baixas velocidades são exemplos de exercícios aeróbicos, que são benéficos por ajudarem a emagrecer, combaterem o estresse, melhorarem o sistema imunológico e reduzirem o risco de algumas doenças. Isso tudo é explicado pelo trabalho de muitos grupos musculares e pelo aumento do ingresso de oxigênio no organismo a partir do exercício físico. O que diferencia esses exercícios é o tempo e a velocidade em que você os realiza, que pode ser suave, moderada ou exaustiva, mas todos consistem na repetição dos movimentos.

Quando nos exercitamos, podemos observar que a nossa freqüência cardíaca sofre alteração. Em pessoas sedentárias (que não têm costume de praticar exercícios), essa alteração se torna muito grande se comparada à alteração observada em pessoas que se exercitam regularmente. A partir dessa alteração, podemos calcular a freqüência cardíaca máxima - que é definida a partir de dados como a idade e o estado físico da pessoa -, medindo os batimentos cardíacos por minuto durante o maior esforço físico em uma atividade. Sua freqüência cardíaca máxima será geralmente 220 batimentos por minuto menos sua idade. Se a pessoa tem 20 anos, sua freqüência máxima será de 200 batimentos/minuto; se tem 60, será de 160. Essa fórmula deve ser aceita com uma margem de tolerância de + ou - 5 batimentos.

A chamada “Zona Alvo” é o espaço de treinamento da sua capacidade aeróbica e anaeróbica, ou seja, a determinação do ritmo ideal dos batimentos cardíacos considerando-se a sua idade e fisiologia (funções mecânicas, físicas e bioquímicas). A zona alvo tem o objetivo de definir sua resistência durante um exercício físico, a partir dos batimentos cardíacos e independe do nível de habilidade do indivíduo.

Você é capaz de medir sua zona alvo durante uma corrida, por exemplo, medindo sua pulsação por 15 segundos e multiplicando o valor por quatro. Assim, encontra-se sua freqüência cardíaca -ou o número de batimentos por minuto (veja a tabela 1 - clique na imagem para ampliá-la).

Fatores externos como frio e altitude podem alterar seu desempenho na realização de uma atividade física. Você pode perceber isso em grandes altitudes, que oferecem certa dificuldade à respiração e, inclusive, nesses lugares, você se sente mais cansado do que o habitual. Isso pode ser explicado pelo consumo de carboidratos e de fontes de energia, que aumentou. Dependendo da altitude em que você praticar a atividade, há o risco de sentir fadiga, enjôos, perda de apetite, náuseas ou até de contrair uma doença conhecida como “edema pulmonar de altitude”. Ela se caracteriza por dificuldade na respiração, tosse e secreção de sangue, podendo levar o indivíduo à morte.

E como o frio pode interferir em sua performance? Para manter a temperatura central e muscular do corpo humano em equilíbrio com a temperatura do ambiente, a tendência do corpo é aumentar o consumo do oxigênio para uma produção maior de calor, o que reduz a eficiência durante a atividade. Um sintoma bastante conhecido é o tremor, seguido da redução na freqüência cardíaca e, conseqüentemente, a diminuição do esforço cardíaco.
A caminhada é essencial para a saúde, ainda mais se for feita num lugar calmo, com belas paisagens, sem poluição visual, sonora, auditiva, com um ar mais limpo, sem preocupação com o tempo, com a violência, que é uma das causas principais que fazem as pessoas deixarem de caminhar.
Na Quinta dos Cristais ocorreu quase que exatamente o dito acima, a não ser pelo tempo, que foi um pouco mais corrido, além de ter sido um bom exercício para todas as pessoas que foram à excursão.

Bibliografia:
http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI1163910-EI1497,00.html
http://www.portalcostanorte.com/thumbnail.php?file=academia_290623265.gif&size=article_medium (imagem)
http://www.panoramasul.inf.br/variedades/index.htm
http://www.saudeemmovimento.com.br/

Grupo: Rodolpho, Sammya, Natália M., Fernanda, Jéssica S.

Português - 2º ano C

O Visionário e Protetor dos escravos

A escravidão representa uma mancha na história de nosso país, tanto que o ministro Rui Barbosa ordenou que todos os documentos que remetessem a tal período fossem extintos. A visão anti-escravocrata é fenômeno moderno, datado do fim do século XIX, e capitaneado por grandes nomes da história brasileira, um deles, sem dúvida, é Antônio de Castro Alves.
É insensato mencionar a bandeira da luta contra a escravidão, sem fazer referência ao poeta que dedicou sua vida e obra à questão das dificuldades e sofrimento dos escravos da época colonial. Castro Alves foi capaz de enxergar e compreender a situação desumana dos negros escravizados, apesar de possuir uma vida relativamente confortável, o que aumenta ainda mais o mérito do poeta, visto que poucas pessoas da época tinham a mesma visão contrária à escravidão e principalmente eram corajosas o suficiente para enfrentar toda a sociedade para demonstrá-la.
O poeta foi o maior representante da geração condoreira do Romantismo, que apresentava um viés social. A maioria dos escritores de então trataram o tema da escravidão apenas como sentimento humanitário, já que o negro escravizado, misturado à vida cotidiana e em posição de inferioridade, não podia ser elevado a objeto estético. Apenas Castro Alves reconhece os negros como heróis, e principalmente como humanos, dedicando-lhes lugar de destaque em sua obra, redimindo-os por meio da poesia. A dialética de sua poesia revela menos a visão do escravo como realidade presente do que como episódio de um drama amplo e abstrato: o do próprio destino humano, vítima dos desatinos da história. Dessa forma, sua obra assumiu suma importância em seu tempo para abrir os olhos e o coração da sociedade e para difundir os ideais abolicionistas. O poema mais conhecido de Castro Alves é o famoso “Navio Negreiro”, no qual a viagem de transporte dos escravos é narrada. Porém, a obra mais descritiva e direta em relação ao sofrimento do escravo, seu desejo de liberdade e, concomitantemente, a saudade de sua terra natal, é o poema “A canção do africano”. Neste, o poeta narra o desgosto de uma mãe escrava ao testemunhar o pesar de seu semelhante, que canta saudades de uma terra que está muito distante.

“Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão ...
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!

Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!”


Nossa visão a respeito da vida dos escravos é muito restrita, pois vivemos em um tempo em que a escravidão como forma de trabalho é inconcebível. No museu da escravidão em Sabará tem-se contato com as míseras condições de vida dos negros no período colonial. O local de moradia e trabalho era absolutamente insalubre, o que resultava em uma diminuição considerável da expectativa de vida dos negros africanos, fazendo com que os próprios escravos contratassem outros para fazer os trabalhos domésticos. Contudo, o mais assustador é ter conhecimento da maneira como eram castigados, humilhados e torturados por quererem seu bem supremo: a liberdade.
Os erros cometidos no passado devem servir de exemplo para gerações futuras. A percepção da igualdade entre os seres humanos como princípio básico nunca deve ser esquecida, para que assim a mancha da escravidão na história brasileira tenha caráter didático, de como não se deve fazer um país e de como devemos valorizar aqueles cujas lágrimas, sangue e suor foram derramados para sermos quem somos hoje.

Grupo: Bárbara Cecília, Bruna Costa, Elisandra Assis, Jéssica Silva, Lucas Guilherme.

Biologia - 2º ano C

A vida natural no Parque Quinta dos Cristais

Na vegetação do parque predomina o cerrado; ela apresenta também vestígios da Mata Atlântica, árvores de grande porte e com raízes profundas. Ao caminhar pelas trilhas, encontramos um ar puro e bastante úmido, devido à presença de densa vegetação. Assim, podemos comparar a qualidade do ar com o da própria cidade, que é poluído. Já o nível de radiação solar é muito baixo, encontramos muita sombra, também pelo fato de a mata ser fechada. O contato com os animais foi difícil, mas nos deparamos com vários micos.

Um pouco sobre o Cerrado

O Cerrado é a segunda maior formação vegetal brasileira. Suas plantas possuem a aparência seca, devido ao solo pobre em nutrientes e rico em ferro e alumínio. Estima-se que cerca de 10900 espécies, entre animais e vegetais, vivam ali, porém a caça e o comércio ilegal ameaçam a biodiversidade do lugar. Os troncos das árvores são torcidos e recurvados e sua folhas são grossas e esparsas. Além disso, o Cerrado possui vegetação com raízes profundas, para poderem alcançar a água localizada no subsolo, o que permite a sobrevivência em estações de seca.

Algumas árvores encontradas no Parque

Paujacaré
Origem : Brasil (de Mato Groso até Santa Catarina).
Família : Leguminosae-Mimosoideae
Altura : até 20 metros.
A madeira é dura ao corte, porém fácil de ser trabalhada. Suas flores são de grande valor melífero (produção de mel), razão pela qual atrai muitas abelhas e beija-flores.
A casca e a goma são utilizadas no combate às afecções pulmonares, das vias respiratórias e bronquites.
O seu nome popular mais conhecido, pau jacaré, decorre exatamente do fato de os desenhos que o tronco apresenta na sua fase jovem se parecerem com o couro do jacaré. A sua copa é bastante utilizada pelas aves em nidificação.
Nome Popular : Pau jacaré
Nome Científico : Piptadeniagonoacantha

Jacarandá
Jacarandá é um gênero botânico pertencente à família Bignoniaceae, encontrado na América intertropical e subtropical, no Brasil, Uruguai e Argentina e em quase todas as regiões de clima temperado. Tem sua raiz empregada no tratamento de sarna e disenteria, e a casca de seu tronco no combate à febre. É uma árvore de médio porte, com altura de 3-10 metros.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae

Ipê Amarelo
Família:Bignoniaceae
Espécie: Tabebuiaalba sandwith
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco.
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara. O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). A árvore atinge de 5 a 25 metros de altura. Não devemos deixar de citar também que o Ipê Amarelo é a árvore símbolo do Brasil.

Ipê -Cascudo
Nome Científico: Tabebuia chrysotricha
Família Botânica: Bignoniaceae
Floração:de agosto a setembro
Altura máxima 10m, copa arredondada, tronco com casca grossa, folhas agrupadas em cinco, flores amarelas agrupadas, vagens 'peludas'.
Origem: Mata Atlântica


Samambaiaçu
NomePopular: Samambaiaçu
NomeCientífico: Dicksonia sellowiana
Esta planta é uma samambaia, cujo caule cresce e resulta na aparência de uma palmeira, açu significa grande. É o famoso xaxim, utilizado na floricultura e na jardinagem. Apesar dessa espécie atingir até 20 metros de altura, ela pode chegar a ser extinta se a proibição do uso comercial não for cumprida.

Animais avistados

Tatu
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Mammalia
Ordem: Xenarthra
Família:Dasypodidae
Gênero: Chlamyphorus
Cabassous
Chaetophractus
Dasypus
Euphractus
Priodontes
Tolypeutes
Zaedyus

Mico
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Mammalia
Ordem: Primatas
Família: Cebidae
Gênero: Cebus


Grupo: Aline, João, Karen, Lorena, Murillo, Taíza.

Filosofia - 2º ano C

Súplica Mundial

O mundo pede ajuda, mas muitos simplesmente viram as costas...

A natureza clama por mais atenção e muitos de nós olham apenas para o próprio umbigo. Sabemos o que devemos fazer, mas sempre, por algum motivo, não fazemos o que deveríamos. Se analisássemos nossas atividades durante o dia, veríamos a quantidade de ações que realizamos sem nos preocupar se está certo ou não, apenas vamos fazendo o que 'vem na telha' e, muitas vezes, essas ações acabam prejudicando o meio ambiente.

Pequenos atos do nosso dia-a-dia revelam o desprezo do ser humano pelo planeta: banho demorado; água usada como vassoura hidráulica; depósito de lixo nas ruas; uso desenfreado de automóveis; desmatamento e queimadas; pensamento favorável ao desenvolvimento humano crescente. Quando dizemos desenvolvimento humano, estamos nos referindo ao crescimento populacional, mas, além disso, à violência, à competição, à poluição, entre outros. Por isso, percebemos que ética e ecologia estão cada vez mais distantes da mente humana, que possui unicamente a idéia de evolução tecnológica e altos lucros.

Ética e ecologia têm sempre que estar juntas, pois, somente com a ética, o mundo não existirá, já que ninguém preserva a natureza e cuida do mundo como deveria. Entretanto, somente com ecologia, o homem não saberia viver em sociedade, causando muitas guerras ou intrigas e, assim, não existiria mundo, sendo que o único animal racional não se comportaria como tal.

Se continuarmos poluindo o planeta como poluímos, nossa espécie e outras tantas se extinguirão, pois não conseguiremos sobreviver em um mundo superaquecido, devido ao efeito estufa ou à destruição da camada de ozônio (capa do mesmo gás que envolve a Terra e protege de vários tipos de câncer de pele), o que permite a incidência de raios ultravioleta nocivos à Terra e aumenta as chances de contrair câncer, sem contar o derretimento das calotas polares, que provoca aumento do nível do mar, que pode vir a inundar muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação.

Para a preservação do meio ambiente e, assim, do mundo em que vivemos, é necessário que cada um faça sua parte e, com todos lutando para um mundo melhor, a probabilidade de conseguirmos mudar o planeta e preservá-lo é muito maior do que se continuarmos agindo como se tudo estivesse normal. E, desse modo, para a sustentabilidade do mundo, quanto mais pessoas, empresas e instituições estiverem envolvidas nessa jornada, melhores condições de vida conseguiremos no futuro. “Sustentabilidade é uma filosofia de vida, pela qual, basicamente, devemos cuidar bem do nosso presente para que as gerações futuras tenham também a possibilidade de usufruir dos avanços tecnológicos e das dádivas da natureza. É viver, se desenvolver e fazer negócios sem esquecer o meio ambiente e da melhoria dos padrões de vida de todas as pessoas.”, de acordo com Suzana Arbex. Portanto, devemos seguir tal filosofia para que possamos usufruir dos avanços tecnológicos e da natureza, sem comprometer suas necessidades, e alcançar o desenvolvimento sustentável, que é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual sem prejudicar a futura; seria o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Em primeiro lugar, devemos ter em mente que os recursos naturais são finitos, e por isso dependemos de planejamento para não causarmos o esgotamento dos mesmos. Tal desenvolvimento sugere a redução do uso de matérias-primas e o aumento da reutilização e da reciclagem. Por isso a economia mundial deve ser reestruturada em prol do meio ambiente, o que demonstraria que realmente estamos preocupados com a preservação ambiental, com a preservação do mundo, com a preservação do futuro.

Ética planetária: capaz de unir etnias; capaz de despertar a solidariedade humana; capaz de transformar cinco continentes em um só; capaz de interligar regiões; capaz de converter concepções; não em favor de um, ou cem, ou mil, todavia em favor de 6.470.818.671 pessoas, ou ainda, em favor de toda a biodiversidade existente no mundo.

Grupo: Alana, Alessandra, Débora, Giovanna e Marina.

Matemática - 2º ano C

Pirâmides do Egito X Maior Pirâmide de estrutura metálica da América Latina: um mundo cheio de mistérios e fascínios

Há longos anos as pirâmides do Egito são misteriosas e enigmáticas para a humanidade, e são diversas as teorias apresentadas por diversos pesquisadores. Uma das hipóteses dos pesquisadores seriam teorias que se referem ao alinhamento das pirâmides (entre elas e com as estrelas); outros afirmam que a localização das pirâmides é devida às visualizações dos viajantes que passavam sobre o rio Nilo; relações matemáticas, como distância entre a Terra e o Sol, também dizem aparecer matematicamente nas pirâmides, bem como a constante matemática "PI".

Esboços encontrados de outros monumentos sugerem que os Egípcios devem ter feito plantas e existem modelos em pedra calcária de diversas pirâmides, os quais podem ter sido auxiliares do projeto arquitetônico. Algum conhecimento de matemática também era requerido para calcular os ângulos da pirâmide.

Convém lembrar que um pequeníssimo erro no ângulo de inclinação de uma pirâmide resultaria num desalinhamento considerável das arestas do vértice (figura à esquerda). Outro ponto que chama a atenção é que algumas das medidas desses monumentos revelam um uso exato de Pi. A altura da pirâmide de Quéops, por exemplo, é igual ao perímetro da sua base dividido por 2 Pi. Uma vez que o conhecimento matemático dos antigos egípcios não era suficiente para que eles chegassem a resultados como esse por meio de cálculo, os estudiosos acreditam que tal precisão foi alcançada empiricamente através, por exemplo, da medição de distâncias usando-se a contagem das rotações de um objeto cilíndrico como um tambor.

Na escolha do local para a construção das pirâmides, os egípcios levavam em conta alguns fatores principais: ele deveria estar situado na margem oeste do Nilo — o lado onde o Sol se põe —; deveria ficar bem acima do nível do rio, mas não muito longe de sua margem; o substrato rochoso deveria ser isento de defeitos ou de tendência para rachadura e, finalmente, situar-se a pouca distância da capital. Saqqara e Abusir, por exemplo, localizavam-se junto a Mênfis; Abu Rawash, cerca de 27 quilômetros de distância ao norte, e Dahshur, a apenas oito quilômetros ao sul; Meidum ficava a 53 quilômetros de Mênfis, mas ali apenas uma pirâmide foi erguida. A proximidade do rio era um fator importante, pois muitas das pedras utilizadas na construção de todos os monumentos que compunham o complexo piramidal eram trazidas das pedreiras por via fluvial.

Encontrado o local, removia-se a grossa camada superficial de areia e procedia-se ao nivelamento do terreno de cascalho, para que o monumento se assentasse sobre um firme alicerce rochoso. Começava então o nivelamento e alisamento da rocha. A precisão com que se realizava tal trabalho é demonstrada pela Grande Pirâmide, na qual o perímetro da base tem um pequeno desvio de pouco mais de meia polegada com relação ao que seria um nivelamento absoluto. O emprego de canais na irrigação dos campos, desde muito antes da era das pirâmides, ensinou a gerações de egípcios as técnicas de nivelamento. Para nivelar uma área como a base de uma pirâmide — esclarece o egiptólogo I.E.S.Edwards — deve ter sido necessário rodeá-la pelos quatro lados com montículos baixos de lodo do Nilo, preencher o fosso assim formado com água e cortar uma rede de regos na rocha, de tal maneira que o piso de cada sulco ficasse a uma mesma profundidade com relação à superfície da água; os espaços intermediários podiam, então, ser nivelados após a água ter sido liberada. Em outras palavras: enchia-se de água uma rede de sulcos escavados na rocha em toda a extensão das fundações e marcava-se na pedra as linhas da superfície da água (1); secavam-se os sulcos (2); talhavam-se as pedras que excedessem o nível marcado (3) e enchiam-se os espaços vazios com pedras (4). Na prática efetiva — esclarece ainda I.E.S.Edwards — a área total coberta pela pirâmide não era sempre reduzida ao mesmo nível do perímetro; como mostra a Grande Pirâmide, um monte de rocha podia ser deixado no centro para ser usado em estágio posterior do trabalho de construção.

A última das preliminares consistia em fazer uma medição para que a base da pirâmide formasse um quadrado perfeito e cada um de seus lados estivesse orientado para um dos quatro pontos cardeais. A unidade de medida era o cúbito real, equivalente a cerca de 52 centímetros. Cordas de medição — prossegue I.E.S.Edwards — eram feitas com fibras de palmeira ou de linho, sendo que ambas certamente se esticavam quando usadas; portanto, é altamente surpreendente que possa haver uma diferença de apenas 20 centímetros entre os comprimentos dos lados maior e menor da Grande Pirâmide — na realidade, parece notável que em lados que excedem 22860 centímetros de extensão possa ter ocorrido um erro tão pequeno, especialmente quando nos lembramos de que o monte central de rocha teria tornado impraticável qualquer medição da diagonal para verificar a precisão do quadrado. A orientação exata das pirâmides com relação aos pontos cardeais só pode ter sido obtida com a ajuda de um ou mais dos corpos celestes, uma vez que a bússola era desconhecida dos antigos egípcios. Não foi possível determinar com exatidão quantos ou quais dos corpos celestes eram empregados nesse processo, mas é lógico que bastava estabelecer a orientação de um dos lados, já que a dos demais se fixava naturalmente com o uso de um esquadro. Outras construções da mesma época, cujos cantos formam ângulos retos perfeitos, demonstram que esse último instrumental existia.

Ao mesmo tempo em que os trabalhos preparatórios ocorriam no local do monumento, os alicerces da calçada iam sendo assentados. E isso era feito nessa fase porque quase todas as pedreiras que forneciam material localizavam-se próximas das margens do Nilo, da mesma forma que as pirâmides. Assim sendo, o rio podia ser empregado para o transporte das pedras por meio de balsas. Já que cada pirâmide dispunha de uma calçada que a ligava ao Nilo, a qual se destinava à passagem do cortejo fúnebre, esse era também um caminho conveniente para que nele se arrastasse uma espécie de trenó contendo os enormes blocos de pedra e, portanto, a base da calçada deveria estar concluída antes da edificação da pirâmide.

Existem duas vantagens principais no emprego de enormes blocos de pedra na construção de monumentos grandiosos como eram as pirâmides e templos egípcios: obtenção de maior estabilidade e redução no número de junções a serem feitas. O arqueólogo I.E.S.Edwards escreveu: Quéops, que deve ter sido um megalomaníaco, jamais poderia, durante um reinado de cerca de 23 anos, ter erigido um monumento do tamanho e durabilidade da Grande Pirâmide se avanços técnicos não tivessem permitido a seus trabalhadores lidar com pedras de tão considerável peso e dimensões. Quão completamente eles dominaram essa arte pode ser medido pela observação de Petrie, segundo as quais as junções no revestimento da Grande Pirâmide medem apenas um qüinquagésimo de polegada de espessura.

Além de saberem manusear pedras tão imensas, os egípcios também conheciam a arte de talhá-las, apesar de toda a sua dureza. Já na I dinastia (c. de 2920 a 2770 a.C.) empregavam granito para pavimentar aposentos, e a pirâmide de degraus de Djoser, da III dinastia, tem uma pequena câmara funerária construída totalmente desse material. Entretanto, foi no decorrer da IV dinastia que grandes estruturas, como o templo do vale e o templo mortuário de Kéfren, foram revestidas principal ou completamente com granito. O basalto é outro material que aparece esporadicamente antes da IV dinastia, quando seu emprego passa a ser bem mais considerável.

A atividade de exploração das pedreiras era intensa, tendo em vista a enorme quantidade de material necessário para erguer monumentos tão grandes.

A maioria dos blocos que formavam a parte interna das pirâmides tinha pouco acabamento, mas as pedras do revestimento eram talhadas com grande precisão e ajustam-se tão perfeitamente umas às outras que as junções são quase invisíveis. Todo o polimento deve ter sido dado depois que as pedras foram colocadas em seus lugares definitivos. Nas proximidades da pirâmide de Quéops foram encontrados enormes depósitos de lascas de pedra calcária provenientes do trabalho executado com os blocos. Estimou-se que a pedra acumulada em tais depósitos equivale em volume a mais da metade do volume das pirâmides. Um dos maiores desafios era, sem dúvida, o transporte dos enormes blocos.

As principais Pirâmides Egípcias são as dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, em Gizé. São famosas também as pirâmides astecas, que se destinavam à prática religiosa e atestam a competência técnica desse povo. As pirâmides de Gizé são uma das Sete maravilhas do mundo antigo.

A pirâmide metálica do Parque Ecológico Quinta dos Cristais está localizada a 1 km da entrada norte do parque, no alto de uma montanha (878 m de altitude), e é a maior pirâmide em estrutura metálica da América Latina. Sua base mede 23m e sua altura, 14,6m. Suas dimensões foram cuidadosamente calculadas para que ficassem exatamente 10 vezes menores que as medidas da grande pirâmide do Egito, a Quéops.

A pirâmide Quéops é a maior pirâmide Egípcia: sua base mede 230m e sua altura, 146m.
Se você pegar duas vezes o comprimento da base e dividir pela altura da pirâmide Quéops ou da pirâmide metálica, chega a um valor de Pi. 460/146=Pi ou 46/14,6=Pi.

Relação entre as bases das pirâmides
Quéops: 230m
Metálica: 23m
A base da pirâmide Quéops é 10 vezes maior que a base da pirâmide metálica.
230/23=10

Relação entre a altura das pirâmides
Quéops: 146m
Metálica: 14,6m
A altura da pirâmide Quéops é 10 vezes maior que a altura da pirâmide metálica.
146/14,6=10

Assim como nas outras pirâmides, a de Quéops orienta os quatro pontos cardeais, limitando o Delta geometricamente com o prolongamento das duas diagonais e dividindo-o em duas partes iguais seguindo o eixo da pirâmide, ou seja: medindo a vara egípcia 0,525 metros, o lado da base da pirâmide tem 440 varas e a sua altura é de 280 varas.

Essas consideráveis amplitudes têm dado lugar a especulações matemáticas bastante complexas, pois é reconhecido que terão relação com o posterior desenvolvimento das matemáticas Pitagóricas.

As pirâmides possuem um mundo cheio de mistérios e fascínios. Vale a pena visitá-las para conhecermos um pouco desse mundo.

A pirâmide metálica do Parque Ecológico Quinta dos Cristais foi construída com dimensões proporcionais às da pirâmide de Quéops, contribuindo assim com dados para estudos matemáticos.

Durante este trabalho, tivemos a oportunidade de aprender mais sobre a importância do Parque Ecológico Quinta dos Cristais, sobre a cultura da região de Sabará e sobre a geometria sólida. Este projeto foi muito bom para aprofundarmos nossos conhecimentos.

Grupo: João Moura, Fabricia Nery, Leticia Fernanda, Luiza Fujii, Naraya Rodrigues.

Quimica - 2º ano C

Parque Ecopedagógico Quinta dos Cristais: aula a céu aberto


Visitar o Parque Ecológico Quinta dos Cristais, na cidade de Sabará, Minas Gerais, além de um passeio, é uma atividade ecopedagógica, já que é possível que o visitante desfrute da tranqüilidade do local e, ao mesmo tempo, perceba a aplicação de vários conceitos de diferentes disciplinas escolares no espaço visitado.

Desde a chegada à cidade, é possível observar a degradação do espaço geográfico. O rio das Velhas - que, segundo o mito popular, recebeu esse nome devido ao fato de que nos tempos primórdios do Brasil-colônia havia várias velhas indígenas que habitavam as suas margens utilizando-se da água límpida do rio para efetuar suas atividades - atualmente encontra-se poluído, servindo como destino final do esgoto da cidade e recebendo detritos, como, por exemplo, plásticos, garrafas pet, latas de alumínio etc. E ainda, devido à interferência humana no ambiente natural, vem sofrendo também com o assoreamento, que, vale esclarecer, é um processo que consiste no acúmulo de sedimentos no leito do rio, formando-se “ilhas” em seu percurso. Além disso, no trajeto em direção ao Parque, é nitidamente perceptível a desordenada ocupação do solo por parte da população local, devido à presença de muitas casas construídas em locais acidentados, onde o risco de erosões é muito grande - em morros à beira das ruas -, o que sustenta a hipótese de que essas casas, que não possuem boa estrutura, foram construídas em terrenos invadidos, e esse aspecto acaba por se refletir na baixa condição financeira das pessoas que lá habitam e na deficiência na fiscalização, por parte da prefeitura local, no que se diz respeito às construções civis.
Na chegada ao Parque, várias são as atividades propostas aos visitantes, entre elas, as trilhas ecológicas. Ao realizá-las, o visitante entra em contato direto com a natureza local e, à medida que caminha, pode observar o relevo regional e as principais características da flora nativa. O território do estado de Minas Gerais é o único dentre os demais estados do Brasil que é inteiramente planáltico; esse fator, juntamente com as demais características da região, como, por exemplo, a predominância do clima Tropical úmido e a presença de solos férteis, a levou a ser classificada como pertencente ao domínio morfoclimático denominado "mar de morros" , também conhecido como “domínio tropical atlântico”, que abrange uma área de aproximadamente 1 milhão de quilômetros quadrados e que aparece desde a faixa litorânea do Nordeste, até o Sul, penetrando a região Sudeste. A principal característica desse domínio, e talvez a que mais é encontrada no local visitado, é a ocorrência de planaltos que possuem seus picos desgastados devido à ação do intemperismo (desgaste físico e químico), apresentando, portanto, morros arredondados, que resultam da alternância de períodos de secas e de chuvas, com um forte processo de erosão.


Durante o trajeto da trilha, observa-se que a vegetação varia muito, apresentando desde a flora típica da Mata Atlântica (que se caracteriza por uma vegetação densa, perene e heterogênea, com árvores de médio a grande porte), às características do Cerrado (vegetação arbustiva, com troncos retorcidos e recobertos de casca grossa).

Quando se chega ao mirante, situado a 890 metros de altitude, é possível avistar algumas das principais serras do estado de Minas Gerais, como, por exemplo, Serra da Moeda, do Curral, de Sabará, da Piedade, Cabeça-de-boi e Pico do Itabirito, todas na região denominada Quadrilátero Ferrífero. Entretanto, a beleza dessa vista é logo afetada pelos fatores originados da interferência humana no ambiente, como, por exemplo, o desmatamento, as queimadas e, principalmente, a presença de mineradoras, que, atraídas pela riqueza das terras mineiras, instituíram nessa região sua atividade extrativista, que acaba por ser prejudicial ao meio ambiente, causando nele grandes impactos. Os principais impactos ambientais decorrentes da atividade mineradora são:

- desmatamentos e queimadas;
- alteração nos aspectos qualitativos e no regime hidrológico dos cursos de água;
- desencadeamento dos processos erosivos;
- fuga de animais silvestres;
- poluição química provocada pelo mercúrio metálico na hidrosfera, biosfera e na atmosfera.

A atividade mineradora, apesar de atrair grandes investimentos, quando empregada de forma inescrupulosa, atua de forma negativa tanto para o espaço geográfico quanto para as pessoas que nele vivem; portanto, é necessário que haja atenção especial por parte da população local, e principalmente por parte das autoridades locais, para que, em conjunto com a empresa responsável pela extração, haja um consenso e a atividade da mineradora passe a atuar de forma consciente, evitando a degradação ambiental e, portanto, preservando tanto o meio ambiente quanto a saúde da população local. Dessa forma, todos saem ganhando e a exuberante vista do relevo local (que se obtém do mirante do Parque Ecológico Quinta dos Cristais) é preservada e poderá ser admirada por várias outras pessoas que por lá passarem.

Curiosidades

Serra do Curral

Escolhida em 1995 pelos moradores como símbolo de Belo Horizonte, a Serra do Curral é o ponto mais alto da cidade. Com uma bela paisagem, um clima ameno e próprio para a agricultura, ela abriga várias espécies vegetais e animais, além de possuir ricas jazidas de minério.
O nome Serra do Curral é uma referência ao povoado que deu origem a Belo Horizonte, o Curral Del Rey. Antes da formação do povoado, a Serra era conhecida como Serra das Congonhas. Ela marca o final da cidade e o início da zona de minerações, área onde estão grandes reservas de minério de ferro. A exploração dessas reservas degrada a Serra e transforma sua paisagem.
Apesar da devastação, a Serra do Curral ainda guarda visuais belíssimos, como os que podem ser vistos no Parque das Mangabeiras.

Serra da Moeda

A Serra da Moeda estende-se por 70 quilômetros ao longo das cidades de Nova Lima, Brumadinho, Itabirito, Belo Vale e Ouro Preto. Apesar disso, é comumente associada à cidade de Moeda e possui mais de 1700 metros de altitude. Pelo seu valor histórico e natural, a cidade foi tombada como patrimônio histórico natural de Minas Gerais e o mesmo é planejado para a Serra, que ainda é ameaçada por ocupações sem controle e por ações de mineradoras.
A região já abrigou a primeira fábrica clandestina de dinheiro no Brasil, ainda nos tempos de colônia. Hoje, as riquezas da serra são o turismo, de um lado, e a mineração, de outro.

Serra da Piedade

A Serra da Piedade, um dos picos mais elevados da cordilheira do Espinhaço, com altitude de 1.783 metros, localiza-se no município de Caeté, divisa com Sabará.
Essa Serra não possui minério de ferro de primeira qualidade, sendo ele mais fino do que o minério encontrado nas demais extensões da cordilheira. Justamente porque as jazidas são finas, a destruição na base da Serra, devido à presença da atividade mineradora, se estende rapidamente.

Fontes:
http://brasiliavirtual.info/tudo-sobre/minas-gerais
http://www.descubraminas.com.br/destinosturisticos/hpg_pagina.asp?id_pagina=1801&id_pgiSuper=1799#
http://www.serradapiedade.com.br/historia.htm
http://www.redeminas.mg.gov.br/Cmi/Pagina.aspx?358www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/289.pdf

Grupo: Alana, Alessandra, Débora, Giovanna e Marina.

Geografia - 2º ano C

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

As atuais meias-laranjas são fruto de uma árvore mal plantada!

O domínio morfoclimático Mares de Morros corresponde à fachada oriental do país, (Planaltos e Serras do Atlântico-Leste-Sudeste). O relevo é seu aspecto mais característico. O clima tropical úmido, propício ao intemperismo e à erosão, modelou as meias-laranjas, os morros arredondados que formam os Mares de Morros. Isso ocasiona maior instabilidade nas encostas, que, sem cobertura vegetal, propiciam muitos deslizamentos, que, às vezes, no caso de áreas habitadas, provocam grandes tragédias. Um exemplo disso ocorre na cidade de Sabará – localizada no estado de Minas Gerais. A expansão urbana desenfreada causou impactos prejudiciais ao meio ambiente, como erosões pluviais, descarte de lixo em solos e mananciais, utilização do espaço público de forma inescrupulosa, construções em áreas de risco, queimadas, desmatamento, assentamentos irregulares, assoreamento e poluição do córrego Cebola (afluente do rio das Velhas). As conseqüências da ocupação do solo são alarmantes, pois esta não levou em conta os fatores ambientais no início de sua formação, o que deixou uma herança de destruição e perdas naturais, muitas delas irreversíveis. Entretanto, apesar dos inúmeros problemas causados, não há uma mobilização do governo para solucioná-los.

Os acidentes geográficos presentes na região de Sabará são: as serras do Curral, de Sabará, da Piedade, Papa-farinha, Cabeça-de-boi, Papa-vento e da Moeda.
O destaque das riquezas minerais em Sabará atraiu diversas mineradoras, ocasionando uma grave degradação ambiental. Atualmente, a economia da cidade baseia-se na indústria siderúrgica e no extrativismo mineral - minério de ferro e ouro, extraídos principalmente da Mina do Cuiabá. As principais empresas mineradoras responsáveis pela prosperidade da região são: Vale - minério de ferro -, Minas Mineração de Areia e Cascalho Sabará LTDA e Brumafer Mineração LTDA – extração e pelotização de minérios de ferro.
A maioria dessas empresas não consegue conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. Assim, com o objetivo de controlar o problema, atualmente, as companhias mineiras são obrigadas a cumprir normas ambientais bastante rigorosas, de forma a assegurar que a área afetada pela exploração mineira volte à sua condição inicial. As atividades de mineração, quando não são orientadas por técnicas menos impactantes, ocasionam mudanças significativas no meio ambiente. A área de exploração mineral, bem como seus arredores, podem ficar comprometidos durante as atividades e mesmo após seu encerramento. É o caso do Rio das Velhas – um dos principais afluentes do Rio São Francisco –, que, se hoje deixasse de ser foco de poluição, continuaria impactado se não passasse por uma revitalização.
Deve haver uma conscientização, principalmente, dos empresários-mineradores, para que as normas ambientais sejam cumpridas, já que, com a ocorrência dos problemas da degradação ambiental, é analisada a alteração das características físicas, químicas e biológicas da área, o que afeta seu potencial socioeconômico. Logo, a degradação prejudica não só o meio ambiente, mas também, a longo prazo, a economia mineradora. Dessa forma, é benéfico que eles sigam as técnicas de exploração mineral modernas, que permitem a diminuição desses problemas ambientais.

Grupo: Emerson, Marcela, Rafaella, Rayana e Thaís

Educação Física - 2º ano C

Quinta da Saúde

As características físicas de uma pessoa sendo exposta a exercícios físicos

Ao longo de nossas vidas, nosso corpo vai mudando de acordo com nossa idade e com as atividades que realizamos no dia-a-dia. Essas mudanças ocasionadas por atividades que nós mesmos optamos por desenvolver, tais como esportes e/ou brincadeiras, constituem um fator fundamental para a saúde individual, que também depende, é claro, de uma boa alimentação e de outros fatores.
Para que a prática dessas atividades dê frutos interessantes ao praticante, tem que ser bem preparada, bem pensada e bem feita. Cada indivíduo deve respeitar o limite que seu corpo e seu metabolismo lhe impõem. Por isso, para tentar ser um atleta profissional capacitado, é necessário grande tempo de treino e dedicação.
Mas, considerando-se o caso do cidadão normal, a prática de esportes tem que ser em nível bem mais baixo; assim, a prática de exercícios aeróbicos torna-se bastante interessante. Os exercícios aeróbicos condicionam a pessoa para certas atividades que não exigem uma força de arrancada muito forte, mas que visam, não em níveis extremos, uma maior resistência corporal.
Um exemplo do que um bom condicionamento físico permite fazer foi a caminhada feita por alunos da 2ª série do Ensino Médio no Parque Ecológico Quinta dos Cristais, em mata relativamente fechada, em direção ao topo da colina.
Durante a atividade física, a turma do colégio foi registrando a freqüência cardíaca em diferentes pontos do percurso, designados pelos professores. Foi feito um cálculo com a contagem individual e manual dos batimentos cardíacos por minuto. E, para que pudéssemos ter exatidão nos resultados, foi colocado um medidor de freqüência cardíaca em um aluno. Durante a atividade foram observados resultados diferentes. Havia pessoas com a freqüência cardíaca em torno de 180 batimentos por minuto (bpm) em determinados pontos, e havia pessoas com a freqüência chegando a cerca de 160bpm, nos trechos que exigiam maior esforço físico.
Dessa forma, foi definido o ritmo cardíaco "ideal", tal como é chamado nos programas de exercícios cardiovasculares. Esse ritmo situa-se entre 70 e 85% da freqüência cardíaca máxima. O funcionamento do coração e a fisiologia variam em cada indivíduo, por isso o ritmo cardíaco ideal de cada um está compreendido dentro de certa "zona alvo" de ritmos ideais. Sendo assim, foi considerado que cada um dos alunos tinha uma zona alvo particular a ser determinada.
Outro ponto observado durante a atividade, dessa vez no final, foi principalmente a capacidade de recuperação do ritmo cardíaco normal da pessoa. Isto é, foi observado se o ritmo cardíaco demorava muito a baixar, ou se voltava rapidamente ao normal depois da realização da atividade.
Cuidar do corpo e tornar-se alguém consciente das formas de atividade física que se deve ou não fazer pode resultar numa vida muito melhor e mais longa. Respeitar seus limites físicos e tentar manter-se saudável pode ser a melhor forma de se manter jovem. Sendo assim, não saia correndo ou pegando muito peso em academias como se fosse um atleta condicionado. Não seja obcecado por aumentar sua capacidade física, não tente ser o que o seu corpo não suporta.
Procure um especialista, veja qual atividade física seria a ideal para você, e tente sempre que possível conciliar lazer esportivo com boa forma física e saúde.

Grupo: Bárbara Cecília, Bruna Costa, Elisandra Assis, Jéssica Silva, Lucas Guilherme.

 
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